Nos tempos de FHC tirava-se dinheiro público, do nosso, para dar a banqueiros. A fórmula mágica era o PROER. Na quebra do Real em 1999, os bancos Marka e Fonte Cindam foram beneficiados com informações privilegiadas que os permitiram escapar da quebra, o que rendeu a prisão de pelo menos um banqueiro, Cacciola, mas da equipe de FHC ninguém até hoje conheceu as barras da cadeia.
O Banco Panamericano, de Silvio Santos, recorreu a um fundo feito com dinheiro de banqueiros (Fundo Garantidor de Créditos) para se capitalizar. Pegou 2,5 bi dos outros banqueiros, e colocou sua fortuna pessoal, o SBT e o Baú da Esperança como garantias, no valor de R$ 2,7 bi. Se o banco quebrar, Silvio Santos volta a ser camelô, e ninguém perde com isso. Um negócio bem diferente das negociatas promovidas pela turma do "iluminado".
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Banco Panamericano : não tem PROER
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Caro Branquinho,
ResponderExcluirA seu relato revela fatos concretos. Porém é preciso ressaltar que o local de onde vem o dinheiro que socorreu o Panamericano foi criado no início do Plano Real e esse dinheiro, na verdade, termina sendo público, pois as captações amparadas pelo FGC (quem emprestou dinheiro ao Sílvio) sofrem incidência do percentual a ser repassado ao fundo. No passado, esse mecanismo não existia. Acredito que o FHC teria recorrido a mecanismo semalhante, caso existisse nas situações anteriores. O governo atual agiu certo, usou o mecanismo do FGC, mas é preciso reconhecer que isso não existia antes.