Ontem o Rei Pelé foi visitar a concentração do Santos, que embarca para fazer o primeiro jogo da semifinal da Taça Libertadores contra o Peñarol em Montevidéu. Brincando com Neymar, mostrou uma foto de 1958 que mostra que usava um cabelo do mesmo tipo do jovem craque, sem o detalhe pontiagudo, e disse que iria processá-lo, por plágio. Encerrou a brincadeira com a seguinte declaração, que nos dias de hoje pode ser alvo de patrulhamento ideológico:
"Só que naquela época a gente não usava brinquinho nem gelzinho, porque tinha que ser macho"
A uma semana da Parada do Orgulho LGBT em São Paulo Pelé insinua que brinco e gel são coisas de quem não é macho, ou seja, coisas de gay. Isso poderá lhe render alguns protestos por homofobia, machismo, etc. Dependendo das declarações de repúdio, o movimento negro poderá enxergar racismo dos homossexuais, soltar nota de repúdio, que poderá ser novamente entendida como homofobia, gerando nova nota que poderá ser interpretada como racismo e assim haver um "loop" infinito de repúdios.
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