sábado, 2 de abril de 2011

Grandes obras, grandes greves

Depois das rebeliões em canteiros de obras do PAC exigindo melhores condições de trabalho e salários mais justos, acordos começam a ser feitos contemplando reivindicações espontâneas dos grevistas e o Ministério do Trabalho começa a fiscalizar os abusos.


Finalmente o país retomou o desenvolvimento, e com ele, as grandes obras, exigindo grandes contingentes de trabalhadores recrutados longe dos locais de trabalho. Ficam alojados, dependendo do empregador para comer e dormir nos canteiros de obra. Querem rever suas famílias periodicamente, e querem fazer valer os sacrifícios com remuneração que compense o isolamento e mesmo os riscos de regiões inóspitas.

Os sindicatos foram pegos de surpresa pelas rebeliões. O governo ficou atônito, e chamou as centrais sindicais para saber do que se trata, o que querem, e viu uma porção de gente com sorrisos amarelos sem saber exatamente o que acontecia, já que não foram sindicatos que organizaram os movimentos. Suspeitam até que o movimento foi uma forma de sindicalistas pressionarem o governo por cargos e benesses para comprar o sossego social.

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