
O governo vem incentivando o desenvolvimento de tecnologias e criou em 2011 um programa de 75.000 bolsas para levar os melhores alunos, em grande parte de Engenharia, para aprimoramento no exterior. Pela primeira vez em muitos anos, o vestibular da USP teve a demanda por curso de engenharia acima da medicina. A busca por profissionais levou à realização do atual Censo dos Profissionais de Engenharia pelo CONFEA e pelo governo, para saber onde estão os engenheiros e o que fazem, na perspectiva de atenuar o apagão técnico.
Com grandes projetos em andamento, tanto do PAC, Copa, Olimpíadas e privados, na construção de empreendimentos em grande parte com capital estrangeiro, um bom cenário parece garantir a valorização da profissão por mais uns 10 anos. Certamente isso será um incentivo ao crescimento do interesse na Engenharia pelas novas gerações.
2011 também coroou o esforço de fazer a Engenharia voltar à linha de frente das idéias e de colaborar com os planos de desenvolvimento de um projeto para o país. A figura do Eng. Marcos Túlio à frente do CONFEA nos últimos anos tirou a categoria do segundo plano, e hoje apresentamos soluções além dos conteúdos meramente acadêmicos. O ano também marcou os 30 anos da minha turma da UERJ, que comemorou com orgulho ontem num grande jantar.

Homenageando a data, aqui vão duas peças interessantes que merecem ser vistas não apenas pelas pessoas da área, e resgatam o papel dos profissionais de engenharia no planejamento e execução de construções de impacto mundial para as respectivas épocas, sem desmerecer os milhões de outros projetos nacionais e estrangeiros de boa engenharia :
- Construção de um hotel de 15 andares na China em menos de 6 dias, com o uso intensivo de pré-moldados (parece que só fizeram a casca, mas mesmo assim é impressionante o resultado);
- Construção do Empire State Building (foto da maquete) de 102 andares, de janeiro de 1930 a maio de 1931, em meio à crise econômica, projetos feitos em pranchetas, planejamento e controle sem computador, no centro de Nova Iorque, sem muitas tecnologias.
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