Com lance de R$ 2,3 bi e a desistência do atual usuário, o Bradesco, o Banco do Brasil ganhou o direito de usar os Correios como extensão do seu varejo por 10 anos. Interessante é que quando houve a mudança do presidente da Vale, Roger Agnelli, a mídia de direita em uníssono disse que o Bradesco entregaria a cabeça dele ao governo para receber de mão beijada o Banco Postal por mais 10 anos. Pelo visto, ou o governo não entregou o que prometeu, ou mais uma vez a corja escrita, falada e televisada botou chifre em cabeça de burro para sacanear a Dilma.
BB vence leilão do Banco Postal, com lance de R$ 2,3 bilhões
Vitória ocorre após o Bradesco desistir de fazer novos lances; valor deverá ser pago em 10 dias após a assinatura do contrato
O Banco do Brasil foi declarado, nesta terça-feira, o vencedor da licitação do Banco Postal, com o lance de R$ 2,3 bilhões, na 12ª rodada, depois que o Bradesco desistiu de fazer novos lances. O valor total a ser desembolsado pelo Banco do Brasil será de cerca de R$ 3,150 bilhões. Isso porque o edital de licitação estabelece o pagamento de R$ 500 milhões pela rede de mais de 6 mil agências dos Correios (valor fixo) e R$ 350 milhões referentes às transações bancárias (previsão). O que definiu o vencedor, no entanto, foi a proposta feita pelo negócio, espécie de "luva" para ser o parceiro da estatal.
- O montante de R$ 2,3 bilhões, referente à proposta vencedora, deverá ser pago no prazo de 10 dias a partir da assinatura do contrato. Os R$ 500 milhões que serão pagos pelo uso das agências deverão quitados em 2 de janeiro, data do início das operações do Banco Postal sob o novo contrato. O valor referente às tarifas bancárias será apurado mês a mês e cobrado no mês posterior.
O novo contrato terá vigência de cinco anos e seis meses, sendo que o início da prestação de serviços ocorrerá a partir de 2 de janeiro. Poderá haver uma renovação, mediante novo depósito, com valor referente ao uso da rede das agências e do lance do leilão, atualizado pela taxa Selic.
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