quarta-feira, 3 de julho de 2013

Plebiscito aguado assusta oposições

O que era para ser uma Constituinte específica, como propôs a presidente Dilma, precedida de plebiscito, virou uma proposta de plebiscito que talvez não aconteça antes das próximas eleições com 5 questões que podem virar apenas duas, sendo o resto contemplado por reformas eleitorais já em andamento no congresso. Mesmo assim a oposição está morrendo de medo. O PSB também.

Que os demo-tucanos tenham medo é natural, pois enxergam em consultas populares a possibilidade de controle da iniciativa política pelo "establishment", de olho no que aconteceu na Venezuela. E o PSB, de Eduardo Campos, o que os unifica?

Plebiscito significa debate com todos os meios de comunicação, o que pode colocar os principais expoentes partidários em campanha antecipada para 2014. O medo de Lula ser candidato a governador de São Paulo, em especial agora com a queda de popularidade de Alckmin por conta dos protestos, retirando dos demo-tucano seu maior aparelho, acabando com as legendas por inanição de cargos e acesso a verbas. A mídia tem lançado Lula a presidente tanto para afirmar que Dilma é incompetente e não se reelege, como para afastá-lo de São Paulo.

O medo principal mesmo é o da democracia. Não querem plebiscito para que o povo não paute o Congresso conservador, carcomido, degenerado. A politização não interessa, porque tira o poder de manipulação de mídia.  Não querem mudar nada, pois somente sobrevivem nesse sistema que o povo nas ruas questiona. O resto é cortina de fumaça. 

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