terça-feira, 30 de julho de 2013

Brasil melhora em quase 50% o IDH municipal em 20 anos.

Fonte : Facebook
Gostaria de ver essa estatística desdobrada em grupos de 10 anos, já que a primeira década foi perdida com o país executando políticas do FMI de concentração de renda, recessão, desemprego, privatizações, etc. Os dados são do Atlas do Desenvolvimento Humano da ONU, que apontam para uma grande redução de desigualdades entre o norte e o sul. O aumento da expectativa de vida em 9,2 anos no período foi o principal impulsionador, dadas políticas de saúde, saneamento, etc.

Enquanto isso um bando de presunçosos vai às ruas dizer que "o gigante acordou". Na verdade, eles acordaram, foram ao banheiro, fizeram xixi e voltaram a dormir. Como não estão nem aí para esse tipo de dado, não verão a menor importância no avanço, mas continuarão a exigir "padrão Fifa" e iogurte de chocolate amargo diet para suas mães.

PS: o gráfico acima foi colocado no post depois. Alguém ouviu as súplicas por separar em duas décadas para mostrar melhor a realidade, há que a mídia tentou colocar como "trabalho de vários governos" o resultado obtido hoje.

http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3752

O Brasil registrou um salto de 47,8% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país entre 1991 e 2010, um avanço consistente puxado pela melhora acentuada dos municípios menos desenvolvidos nas três dimensões acompanhadas pelo índice: longevidade, educação e renda. Os dados são do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, apresentado hoje (29/07), em Brasília, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP). Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, do IBGE.

O IDHM do Brasil saltou de 0,493 (Muito Baixo Desenvolvimento Humano) para 0,727 (Alto Desenvolvimento Humano). O IDHM Longevidade (0,816) é o que mais contribui em termos absolutos para o nível atual do IDHM do Brasil. É também o componente que apresenta o menor hiato – a distância até 1 – em 2010 (0,184). Esta evolução da dimensão Longevidade reflete o aumento de 9,2 anos (ou 14,2%) na expectativa de vida ao nascer entre 1991 e 2010. Neste mesmo período, o IDHM Longevidade do país acumulou alta de 23,2%. 

O IDHM Educação (0,637) é o que tem a menor contribuição em termos absolutos para o valor atual do IDHM do Brasil e também o que possui o maior hiato (0,363). Mas de 1991 a 2010, o indicador foi o que registrou o maior crescimento absoluto (0,358) e a maior elevação em termos relativos (129%) entre as três dimensões do índice. Saiu de 0,278 em 1991, para 0,637 em 2010, um movimento puxado, principalmente, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem (ou 2,5 vezes) no período. Na mesma comparação, a escolaridade da população adulta, outro subíndice do IDHM Educação, ficou quase duas vezes maior na comparação com 1991 (alta de 82,4%).

No IDHM Renda, o crescimento no período de 1991 a 2010 foi de 14,2%, o equivalente a cerca de R$ 346 de aumento na renda per capta mensal, com números ajustados para valores de agosto de 2010. Apesar do avanço, apenas 11,1% dos municípios avaliados possuem um IDHM Renda superior ao IDHM Renda do Brasil. Uma comparação entre os municípios de maior e menor renda per capta mensal do país, a diferença permanece grande: de R$ 2.043,74 (São Caetano do Sul-SP) para R$ 96,25 (Marajá do Sena-MA). Isso significa que um cidadão médio de São Caetanos do Sul, tinha, em 2010, renda per capta mensal 20 vezes maior que a de um cidadão médio de Marajá do Sena, ou uma diferença de mais de 2.000%. O método de cálculo do IDHM Renda aplica uma fórmula logarítmica que aproxima os maiores valores de renda per capita dos menores e, com isso, reduz a disparidade de renda existente na perspectiva intramunicipal. 

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