domingo, 12 de agosto de 2012

Olimpíada : Brasil não foi mal, mas pode melhorar no Rio


Um anti-comunista ferrenho e mal informado sobre o fim da URSS afirmaria ao final do jogo de vôlei masculino onde perdemos da Rússia : "Em tempos de Lula e Dilma, tiramos o ouro dos americanos ontem e entregamos para a Rússia hoje". Parece que pesou o potencial tricampeonato e termos ganhado 2 sets. Rolou um "já ganhou" enquanto a Rússia foi profissional, tranquila, e usou melhor o potencial dos seus atletas. Parabéns à equipe russa, que soube virar o jogo e vencer com categoria. Ontem fomos vascaínos por ser vices mais uma vez no futebol, e agora fomos botafoguenses: chora o dirigente, chora o time todo e chora o torcedor. 


Os jogos de Londres estão chegando ao fim e se o Brasil, tivesse ganhado  no vôlei masculino teria ido a 4 medalhas de ouro, e ficaria no G-20 da colocação final. Nas Américas ficará atrás do líder, Estados Unidos, que tem até agora 44 ouros, de Cuba , tradicional potência olímpica , que tem até agora 5 ouros e da Jamaica, onde 3 medalhas são de Usain Bolt. A Argentina tem 1 ouro, e o México conquistou o seu em cima do nosso futebol. O Canadá, que investe muito em esporte, tem 1 ouro. Poderíamos ter feito mais? Parece que sim. Nossos mais cotados atletas em ginástica de solo, natação, salto com vara, salto em distância e corridas não apresentaram os resultados esperados. Fora a decepção no futebol, onde fomos vices de novo.

Temos três anos para preparar uma nova geração de atletas até as eliminatórias da Olimpíada do Rio. Hora de governo e empresas fazerem apostas em talentos ocultos, que estão aí, nas favelas, em pequenas cidades do interior, nos clubes, esperando ser despertados para brilhar no esporte olímpico e trazer mais medalhas. 



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