sexta-feira, 1 de julho de 2011

FMI : Suspeita de armação liberta Strauss Kahn

Existe justiça e existe dinheiro. No caso do ex-diretor geral do FMI, Strauss-Kahn, preso no avião quando saía dos Estados Unidos a partir de uma denúncia de assédio sexual, sempre ficará a dúvida de qual das duas coisas vai predominar no seu processo. O fato é que Strauss, que é do Partido Socialista, perdeu seu cargo no comando do FMI para a também francesa Christine Lagarde, que é do governo direitista de Sarkhozy. Com o apoio dos Estados Unidos.


Hoje Strauss foi liberado da prisão domiciliar, e vai receber de volta a fiança que pagou, de US$ 6 milhões. Agora começam a aparecer indícios de contradições no depoimento da camareira que teria sido atacada por ele, que é ganense e tem visto americano. Sobre este, já pairam dúvidas se ela mentiu para obtê-lo. E ainda há a possibilidade da acusação ter sido comprada pela defesa.

A corda vai quebrar do lado mais fraco. A imigrante pode ter irregularidades na aquisição do seu "green card", que a defesa de Strauss deve ter investigado, e agora pode estar acontecendo uma chantagem, do tipo: ou dá um depoimento dúbio, ou a gente te bota fora do país. Não será o primeiro caso nos Estados Unidos onde um tribunal dá o ganho de causa a um acusado de assédio sexual desqualificando a palavra da mulher.

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