Esse despertar histórico da juventude para os problemas nacionais encontrou pela frente estádios gigantescos como símbolos de falta de prioridade de gasto de dinheiro público. Estão lá, bonitos, iluminados, tangíveis, visíveis, alvos fáceis para as críticas, ainda mais comparados os gastos de R$ 7 bi com o que se gasta em saúde e educação, da ordem de uns R$ 80 bi cada.
O movimento "Copa para quem?" soube canalizar a energia da juventude para esse exemplo em meio a um evento que está bombando nas redes sociais no mundo todo, a Copa das Confederações, da FIFA, instituição que tem antipatias e desconfianças por todo o mundo.
Não querendo botar azeitona na empada alheia, como todo mundo agora quer fazer diante da força demonstrada as ruas, acho que se deve avançar para uma bandeira que seria politicamente bem mais poderosa, pelo menos para que o questionamento seja tratado por comparações como os gastos da Copa : a apropriação dos juros pagos pelos governos a banqueiros e especuladores.
"JUROS PARA QUEM?" seria uma bandeira que unificaria os movimentos brasileiros com os de todo o mundo no questionamento da crise e das políticas anti-populares que os governos adotam para pagá-los. Por toda a Europa e Estados Unidos a ajuda aos bancos e as cobranças de banqueiros estão desgraçando as juventudes de países como a Espanha (mais de 60% de jovens desempregados), Grécia (mais ainda), Itália, Portugal, Irlanda, etc. Nos EUA os bancos despejaram milhões de famílias que não puderam pagar seus empréstimos.
No Brasil hoje, mesmo com a menor taxa real de juros paga em décadas, os cofres públicos federais jogam no ralo cerca de R$ 230 bilhões. Isso dá 10 COPAS DO MUNDO INTEIRAS EM UM ANO, incluídas obras de portos, aeroportos, etc! Isso dá mais que os orçamentos de saúde e educação anuais. Mais que todos os investimentos em infra-estrutura. Já que a moeda de referência é o estádio, ESSA GRANA FARIA 30 VEZES TODOS OS ESTÁDIOS DA COPA! Em apenas um ano!
Amanhã a Copa passa e ficam os estádios. Alguns poderão se transformar em elefantes brancos, outros talvez não. E os juros, o que deixam? Só a miséria de milhões de pessoas, tanto no nível pessoal da exploração no crédito pessoal como na renúncia a um dinheiro fundamental para tirar o Brasil do atraso. Que tal levantar essa bandeira também?
O movimento "Copa para quem?" soube canalizar a energia da juventude para esse exemplo em meio a um evento que está bombando nas redes sociais no mundo todo, a Copa das Confederações, da FIFA, instituição que tem antipatias e desconfianças por todo o mundo.
Não querendo botar azeitona na empada alheia, como todo mundo agora quer fazer diante da força demonstrada as ruas, acho que se deve avançar para uma bandeira que seria politicamente bem mais poderosa, pelo menos para que o questionamento seja tratado por comparações como os gastos da Copa : a apropriação dos juros pagos pelos governos a banqueiros e especuladores.
"JUROS PARA QUEM?" seria uma bandeira que unificaria os movimentos brasileiros com os de todo o mundo no questionamento da crise e das políticas anti-populares que os governos adotam para pagá-los. Por toda a Europa e Estados Unidos a ajuda aos bancos e as cobranças de banqueiros estão desgraçando as juventudes de países como a Espanha (mais de 60% de jovens desempregados), Grécia (mais ainda), Itália, Portugal, Irlanda, etc. Nos EUA os bancos despejaram milhões de famílias que não puderam pagar seus empréstimos.
No Brasil hoje, mesmo com a menor taxa real de juros paga em décadas, os cofres públicos federais jogam no ralo cerca de R$ 230 bilhões. Isso dá 10 COPAS DO MUNDO INTEIRAS EM UM ANO, incluídas obras de portos, aeroportos, etc! Isso dá mais que os orçamentos de saúde e educação anuais. Mais que todos os investimentos em infra-estrutura. Já que a moeda de referência é o estádio, ESSA GRANA FARIA 30 VEZES TODOS OS ESTÁDIOS DA COPA! Em apenas um ano!
Amanhã a Copa passa e ficam os estádios. Alguns poderão se transformar em elefantes brancos, outros talvez não. E os juros, o que deixam? Só a miséria de milhões de pessoas, tanto no nível pessoal da exploração no crédito pessoal como na renúncia a um dinheiro fundamental para tirar o Brasil do atraso. Que tal levantar essa bandeira também?
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