Se a esquerda é múltipla, a direita é monolítica no discurso e na prática. Sabem o que querem, o que não querem, têm visão dos recursos que dispõem e são incansáveis na defesa dos seus interesses, em especial lucros e hegemonia como elite social. Antes dos protestos passarem pelo Brasil como um tsunami, a mídia tentava construir a tese da inflação descontrolada voltando pela incompetência de Dilma e do PT.
O programa político do PPS, raivoso cão de guarda do PSDB, faz terrorismo com a imagem de uma senhora que a cada vez que vai às compras "traz menos comida e mais raiva". Ontem a mídia estrangeira aliada (ou patroa) da brasileira começou a dizer que os protestos eram porque a nova classe média está contra o repique da inflação. À noite FHC e Aécio, em entrevistas diferentes, pareciam falar em coro: a inflação sem controle está fazendo tudo isso.
Perguntem nas ruas a qualquer pessoa se o movimento é por "apenas 20 centavos" e terá como resposta categórica: "não, é por muito mais". A principal força motriz do movimento é cultural, qualitativa, e tem muito mais bandeiras neste momento que a economia. Ontem a Globo mostrou uma "manifestação" no estádio onde houve o jogo da Seleção bem ao seu gosto: o protesto não é contra a seleção, mas contra a corrupção. Ou seja, muda de bandeira conforme o interesse imediato. No caso, quer tirar a Copa do alvo dos protestos.
Se fosse por causa da inflação hoje nas ruas as pessoas estariam fazendo protestos em frente aos supermercados, que remarcam preços sem nenhum pudor, sem nenhuma causa econômica. Um mesmo biscoito custa R$ 1,60 numa loja e R$ 2,50 em outra rede. O que explica isso? Aí vai a sugestão para as pessoas que sabem usar bem a ferramenta de comunicação em rede: por que não se cria um grande banco de dados que permita demonstrar os abusos de preços?
Para desgraça dos urubólogos de plantão, a redução do preço das passagens conquistada ontem terá impactos na redução da inflação de junho e julho, que já vinha caindo. Perderam nas ruas e agora vão perder também as bandeiras da economia. Até para o golpe perderam força e tiveram que recuar, fingindo apoiar as manifestações. Em 2014 seus candidatos serão lembrados nas urnas, porque quem vai às ruas hoje não quer voltar ao passado e rejeita manipulação.
O programa político do PPS, raivoso cão de guarda do PSDB, faz terrorismo com a imagem de uma senhora que a cada vez que vai às compras "traz menos comida e mais raiva". Ontem a mídia estrangeira aliada (ou patroa) da brasileira começou a dizer que os protestos eram porque a nova classe média está contra o repique da inflação. À noite FHC e Aécio, em entrevistas diferentes, pareciam falar em coro: a inflação sem controle está fazendo tudo isso.
Perguntem nas ruas a qualquer pessoa se o movimento é por "apenas 20 centavos" e terá como resposta categórica: "não, é por muito mais". A principal força motriz do movimento é cultural, qualitativa, e tem muito mais bandeiras neste momento que a economia. Ontem a Globo mostrou uma "manifestação" no estádio onde houve o jogo da Seleção bem ao seu gosto: o protesto não é contra a seleção, mas contra a corrupção. Ou seja, muda de bandeira conforme o interesse imediato. No caso, quer tirar a Copa do alvo dos protestos.
Se fosse por causa da inflação hoje nas ruas as pessoas estariam fazendo protestos em frente aos supermercados, que remarcam preços sem nenhum pudor, sem nenhuma causa econômica. Um mesmo biscoito custa R$ 1,60 numa loja e R$ 2,50 em outra rede. O que explica isso? Aí vai a sugestão para as pessoas que sabem usar bem a ferramenta de comunicação em rede: por que não se cria um grande banco de dados que permita demonstrar os abusos de preços?
Para desgraça dos urubólogos de plantão, a redução do preço das passagens conquistada ontem terá impactos na redução da inflação de junho e julho, que já vinha caindo. Perderam nas ruas e agora vão perder também as bandeiras da economia. Até para o golpe perderam força e tiveram que recuar, fingindo apoiar as manifestações. Em 2014 seus candidatos serão lembrados nas urnas, porque quem vai às ruas hoje não quer voltar ao passado e rejeita manipulação.
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