Entramos na terceira semana de protestos, começados em São Paulo em 11 de junho quando houve forte violência na manifestação contra o aumento das passagens. Nesse dia a mídia criminalizou o movimento, chamando os participantes de baderneiros e vândalos. Dois dias depois, na quinta 13 de junho, a violência extrema da polícia mostrada pela TV causou consternação e o jogo virou: a mídia passou a apoiar os movimento, buscando manipulá-los, e segregou "o vandalismo" do "movimento ordeiro", integrado em boa parte por setores de classe média alta. Começaram as hostilidades aos jogos da Copa das Confederações.
No sábado, dia 15, começou a Copa das Confederações e houve o episódio da vaia a Dilma pela elite de Brasília, o que fortaleceu as expectativas de mídia de dirigir o movimento contra o governo. Começaram a inventar que o povo estava nas ruas pela inflação e por bandeiras como a rejeição da PEC 37, além de bandeiras morais como o combate a corrupção, e pelo contraste entre gastos da Copa e o estado da saúde e educação. Virou moda o "tudo padrão FIFA". A mídia ressalta o "apartidarismo" e aplaude a falta de lideranças do movimento organizado ("não tem lideranças")
A segunda semana foi de ampliação das manifestações conquistando os espaços das ruas por todo o país, ainda tendo como centro a questão do aumento das passagens. Diante da condenação geral à truculência policial em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin anuncia o fim do uso das balas de borracha. Em Brasília, manifestantes ocupam o teto do Congresso mas não entram no prédio.
Na terça-feira, 18, a presidente Dilma deu a sua bênção ao movimento dizendo que o Brasil acordava fortalecido. No exterior, imagens das manifestações começaram a vender a imagem da mídia brasileira: movimentos contra a inflação e o baixo crescimento econômico.
Nesse mesmo dia o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, recebeu as lideranças do Movimento Passe Livre e disse que para cancelar o ajuste teria que tirar o dinheiro de investimentos da área social, sem apresentar solução. À tarde Dilma foi a São Paulo se reunir com Haddad e Lula, para discutir alternativas. À noite, a prefeitura era atacada por vandalismo. As emissoras de TV, apesar de terem tido veículos incendiados ao longo dos protestos pelo país, passaram a fazer cobertura em tempo real, sem intervalo, com imagens focando em especial os atos de vandalismo.
Passou a ser mais visível o grupamento de natureza nazi-fascista em meio ao movimento, com agressões em nome do anti-partidarismo, em especial às bandeiras do movimento organizado de esquerda. Na quinta, dia 20, a prefeitura e o governo de São Paulo anunciaram o cancelamento do aumento de passagens de ônibus, trens e metrô. Os grandes atos do dia, os maiores até então, foram marcados por atos de extrema violência. Em São Paulo e no Rio houve agressão de militantes do PSTU, PSOL, PT, CUT e UNE por bandos de fascistas. Em Brasília, mesmo com quatro vezes mais participantes que na segunda-feira, o movimento foi barrado na intenção de chegar ao Palácio do Planalto e de chegar próximo ao Congresso por um forte esquema de segurança. As imagens de vandalismo no Palácio Itamaraty, patrimônio da humanidade, chocaram muitos em Brasília.
Sexta, dia 21 : O MPL sai do movimento alegando "ares fascistas" por trás do anti-partidarismo. Muitas prefeituras baixam o valor das passagens fazendo valer as isenções de PIS e Cofins do governo federal. Cresce a movimentação de direita querendo fazer Dilma parecer responsável por tudo. Aparece a figura do mascarado do Anonymous, propondo pauta de 5 itens, sendo o primeiro a oposição à PEC 37. À noite, Dilma fala à nação e considera justos os anseios por mais democracia direta, além de sinalizar mais recursos para a educação através dos royalties.
No sábado, 22, a Globo, através de editorial, diz que o movimento ultrapassou o limite, enxerga movimentos de natureza bolivarianos no discurso de democracia direta e a partir daí reduz a cobertura sobre os protestos e foca na rejeição da PEC 37, para manter os superpoderes policiais do Ministério Público que servem ao poder econômico e à mídia oposicionista.
O Brasil vence a Itália por 4 x 2 e começa a criar expectativa na torcida. As manifestações contra a Copa arrefecem.
Na segunda-feira nota-se o esfacelamento dos protestos, grande parte por questões ainda ligadas ao transporte. Ganham visibilidade movimentos comunitários reivindicando de passarelas, saneamento, segurança, etc. Aumenta a presença de setores do lumpesinato que vinham encontrando oportunidades de saques e depredações em meio ao movimento pacífico. Cai a participação dos setores que se reivindicavam como "o Brasil acordou", em especial os setores mais ricos, à direita e alienados. Os tais "coxinhas" e o pessoal do oba-oba, que participava dos eventos para botar fotos em redes sociais, reduziram sua presença. Ficam os novos militantes mais consistentes politicamente.
À tarde a presidente Dilma propõe 5 pactos, com destaque para a proposta de um plebiscito para decidir pela criação de uma assembléia constituinte específica para alterar o sistema político, numa reunião com todos os governadores e prefeitos de capitais. A proposta choca os setores à direita. A oposição faz discurso contrário. A mídia convoca juristas e personalidades para questionar a legalidade. A direita cavernosa espalha nas redes sociais que Dilma quer fazer no Brasil os plebiscitos chavistas e governar acima dos outros poderes. O movimento das ruas, sem direção clara, não absorve a proposta. Nenhuma organização, inclusive o PT, defende enfaticamente a proposta, deixando Dilma praticamente sozinha. Todos querem uma reforma feita pelos atuais congressistas visando as eleições de 2014.
Na terça, 25, a mídia joga seu poder de partido para detonar de vez a proposta do plebiscito, com a colaboração de segmentos do próprio PT, como o ministro José Eduardo Cardoso, que já foi aceitando a proposta da OAB de fazer uma consulta popular em cima de questões para levar ao atual congresso para fazer uma PEC. No fim do dia o Planalto recua e aceita esse encaminhamento. O ministro do STF, Joaquim Barbosa, momentos antes declarava seu afinamento com Dilma na necessidade da participação popular na revisão do sistema político para que não houvesse novamente um conchavo de elites.
No Congresso houve novas propostas endossando os pactos e a oposição mostrou-se contra a participação popular, partindo para atacar o governo com questões de cunho ético-moral. À noite a PEC 37 foi derrubada e a proposta de destinação de royalties de petróleo foi aprovada na base de 25% para a saúde e 75% para a educação.
Amanhecemos a quarta, dia 26, perguntando: e agora que a pauta da Globo foi atendida (PEC 37), que os três poderes mostraram algum tipo de concessão sobre os grandes temas (reforma política, recursos para educação e saúde, redução do preço dos transportes), o que virá agora? A tendência é da mídia diminuir seu apoio, já que agora a composição do movimento mudou. Os últimos protestos já mostram o ascenso dos movimentos sociais organizados, partidos e as lutas das comunidades.
Ontem os moradores das favelas da Rocinha e Vidigal devem ter deixado em pânico a classe média alta da zona sul carioca, ao marcharem até a casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon. Não houve qualquer distúrbio, mas o medo dos pobres agora irá exigir das autoridades maior repressão. Para hoje é previsível a Batalha de BH, com a convocação da maior manifestação da cidade buscando chegar ao estádio na Pampulha para se manifestar no jogo Brasil x Uruguai. A mídia tem interesse em faturar com a Copa e tenderá agora, satisfeita sua pauta, a focar na culpa dos manifestantes sobre toda e qualquer violência, tipo "pediram para apanhar".
Para amanhã estão previstas novas grandes manifestações. Ontem a convocação via redes sociais mostrou muita gente confirmando participações que não se realizaram. O movimento agora mostra os mais necessitados indo às ruas, ganhando a prevalência sobre a classe média. O ambiente também estará minado pelos nazi-fascistas e pela presença crescente do lumpesinato oportunista em busca de saques, arrastões, etc. A presença de movimentos organizados também será mais efetiva, com trabalhadores começando a participar enquanto categorias.
Na minha avaliação, a festa de mídia está acabando. Para a direita todos os anéis já foram dados para preservar seus dedos, e agora é hora de parar com isso. A tendência será de vermos manifestações mais compactas e mais consistentes politicamente, levantando com mais força problemas que atingem o povão e não foram priorizados até aqui. Agora vão voltar a chamar o movimento de baderna e exigir das autoridades mais repressão. Os golpistas de plantão dirão que o governo é fraco e tentarão, como é o seu papel, dar um jeito de tirar Dilma e botar alguém que "tenha mão de ferro" para acabar com a luta dos pobres. Agora seria a vez do povo, mas isso não interessa ao "establishment".
No sábado, dia 15, começou a Copa das Confederações e houve o episódio da vaia a Dilma pela elite de Brasília, o que fortaleceu as expectativas de mídia de dirigir o movimento contra o governo. Começaram a inventar que o povo estava nas ruas pela inflação e por bandeiras como a rejeição da PEC 37, além de bandeiras morais como o combate a corrupção, e pelo contraste entre gastos da Copa e o estado da saúde e educação. Virou moda o "tudo padrão FIFA". A mídia ressalta o "apartidarismo" e aplaude a falta de lideranças do movimento organizado ("não tem lideranças")
A segunda semana foi de ampliação das manifestações conquistando os espaços das ruas por todo o país, ainda tendo como centro a questão do aumento das passagens. Diante da condenação geral à truculência policial em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin anuncia o fim do uso das balas de borracha. Em Brasília, manifestantes ocupam o teto do Congresso mas não entram no prédio.
Na terça-feira, 18, a presidente Dilma deu a sua bênção ao movimento dizendo que o Brasil acordava fortalecido. No exterior, imagens das manifestações começaram a vender a imagem da mídia brasileira: movimentos contra a inflação e o baixo crescimento econômico.
Nesse mesmo dia o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, recebeu as lideranças do Movimento Passe Livre e disse que para cancelar o ajuste teria que tirar o dinheiro de investimentos da área social, sem apresentar solução. À tarde Dilma foi a São Paulo se reunir com Haddad e Lula, para discutir alternativas. À noite, a prefeitura era atacada por vandalismo. As emissoras de TV, apesar de terem tido veículos incendiados ao longo dos protestos pelo país, passaram a fazer cobertura em tempo real, sem intervalo, com imagens focando em especial os atos de vandalismo.
Passou a ser mais visível o grupamento de natureza nazi-fascista em meio ao movimento, com agressões em nome do anti-partidarismo, em especial às bandeiras do movimento organizado de esquerda. Na quinta, dia 20, a prefeitura e o governo de São Paulo anunciaram o cancelamento do aumento de passagens de ônibus, trens e metrô. Os grandes atos do dia, os maiores até então, foram marcados por atos de extrema violência. Em São Paulo e no Rio houve agressão de militantes do PSTU, PSOL, PT, CUT e UNE por bandos de fascistas. Em Brasília, mesmo com quatro vezes mais participantes que na segunda-feira, o movimento foi barrado na intenção de chegar ao Palácio do Planalto e de chegar próximo ao Congresso por um forte esquema de segurança. As imagens de vandalismo no Palácio Itamaraty, patrimônio da humanidade, chocaram muitos em Brasília.
Sexta, dia 21 : O MPL sai do movimento alegando "ares fascistas" por trás do anti-partidarismo. Muitas prefeituras baixam o valor das passagens fazendo valer as isenções de PIS e Cofins do governo federal. Cresce a movimentação de direita querendo fazer Dilma parecer responsável por tudo. Aparece a figura do mascarado do Anonymous, propondo pauta de 5 itens, sendo o primeiro a oposição à PEC 37. À noite, Dilma fala à nação e considera justos os anseios por mais democracia direta, além de sinalizar mais recursos para a educação através dos royalties.
No sábado, 22, a Globo, através de editorial, diz que o movimento ultrapassou o limite, enxerga movimentos de natureza bolivarianos no discurso de democracia direta e a partir daí reduz a cobertura sobre os protestos e foca na rejeição da PEC 37, para manter os superpoderes policiais do Ministério Público que servem ao poder econômico e à mídia oposicionista.
O Brasil vence a Itália por 4 x 2 e começa a criar expectativa na torcida. As manifestações contra a Copa arrefecem.
Na segunda-feira nota-se o esfacelamento dos protestos, grande parte por questões ainda ligadas ao transporte. Ganham visibilidade movimentos comunitários reivindicando de passarelas, saneamento, segurança, etc. Aumenta a presença de setores do lumpesinato que vinham encontrando oportunidades de saques e depredações em meio ao movimento pacífico. Cai a participação dos setores que se reivindicavam como "o Brasil acordou", em especial os setores mais ricos, à direita e alienados. Os tais "coxinhas" e o pessoal do oba-oba, que participava dos eventos para botar fotos em redes sociais, reduziram sua presença. Ficam os novos militantes mais consistentes politicamente.
À tarde a presidente Dilma propõe 5 pactos, com destaque para a proposta de um plebiscito para decidir pela criação de uma assembléia constituinte específica para alterar o sistema político, numa reunião com todos os governadores e prefeitos de capitais. A proposta choca os setores à direita. A oposição faz discurso contrário. A mídia convoca juristas e personalidades para questionar a legalidade. A direita cavernosa espalha nas redes sociais que Dilma quer fazer no Brasil os plebiscitos chavistas e governar acima dos outros poderes. O movimento das ruas, sem direção clara, não absorve a proposta. Nenhuma organização, inclusive o PT, defende enfaticamente a proposta, deixando Dilma praticamente sozinha. Todos querem uma reforma feita pelos atuais congressistas visando as eleições de 2014.
Na terça, 25, a mídia joga seu poder de partido para detonar de vez a proposta do plebiscito, com a colaboração de segmentos do próprio PT, como o ministro José Eduardo Cardoso, que já foi aceitando a proposta da OAB de fazer uma consulta popular em cima de questões para levar ao atual congresso para fazer uma PEC. No fim do dia o Planalto recua e aceita esse encaminhamento. O ministro do STF, Joaquim Barbosa, momentos antes declarava seu afinamento com Dilma na necessidade da participação popular na revisão do sistema político para que não houvesse novamente um conchavo de elites.
No Congresso houve novas propostas endossando os pactos e a oposição mostrou-se contra a participação popular, partindo para atacar o governo com questões de cunho ético-moral. À noite a PEC 37 foi derrubada e a proposta de destinação de royalties de petróleo foi aprovada na base de 25% para a saúde e 75% para a educação.
Amanhecemos a quarta, dia 26, perguntando: e agora que a pauta da Globo foi atendida (PEC 37), que os três poderes mostraram algum tipo de concessão sobre os grandes temas (reforma política, recursos para educação e saúde, redução do preço dos transportes), o que virá agora? A tendência é da mídia diminuir seu apoio, já que agora a composição do movimento mudou. Os últimos protestos já mostram o ascenso dos movimentos sociais organizados, partidos e as lutas das comunidades.
Ontem os moradores das favelas da Rocinha e Vidigal devem ter deixado em pânico a classe média alta da zona sul carioca, ao marcharem até a casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon. Não houve qualquer distúrbio, mas o medo dos pobres agora irá exigir das autoridades maior repressão. Para hoje é previsível a Batalha de BH, com a convocação da maior manifestação da cidade buscando chegar ao estádio na Pampulha para se manifestar no jogo Brasil x Uruguai. A mídia tem interesse em faturar com a Copa e tenderá agora, satisfeita sua pauta, a focar na culpa dos manifestantes sobre toda e qualquer violência, tipo "pediram para apanhar".
Para amanhã estão previstas novas grandes manifestações. Ontem a convocação via redes sociais mostrou muita gente confirmando participações que não se realizaram. O movimento agora mostra os mais necessitados indo às ruas, ganhando a prevalência sobre a classe média. O ambiente também estará minado pelos nazi-fascistas e pela presença crescente do lumpesinato oportunista em busca de saques, arrastões, etc. A presença de movimentos organizados também será mais efetiva, com trabalhadores começando a participar enquanto categorias.
Na minha avaliação, a festa de mídia está acabando. Para a direita todos os anéis já foram dados para preservar seus dedos, e agora é hora de parar com isso. A tendência será de vermos manifestações mais compactas e mais consistentes politicamente, levantando com mais força problemas que atingem o povão e não foram priorizados até aqui. Agora vão voltar a chamar o movimento de baderna e exigir das autoridades mais repressão. Os golpistas de plantão dirão que o governo é fraco e tentarão, como é o seu papel, dar um jeito de tirar Dilma e botar alguém que "tenha mão de ferro" para acabar com a luta dos pobres. Agora seria a vez do povo, mas isso não interessa ao "establishment".
Não tem comentário. Você f ala sozinho e fica sozinho. Vais morrer abraçado a Lula e a Dilma.
ResponderExcluirA população paga uma carga exorbitante de impostos para um governo corrupto, que rouba e mantém privilégios e nada dá em troca à população. Não há transporte adequado, não há saúde, não há educação etc. A população está cansada, e a meu ver ainda bastante apática diante de tanta bandalheira e má utilização do dinheiro público. Quem precisa utilizar o transporte público sabe exatamente das condições desumanas a que são submetidos: viajam amontoados, em carros precários, perdem horas de seu precioso dia num transporte de puro sofrimento e ainda são menosprezados por motoristas mal treinados e sem educação. O PT, que eu ajudei a colocar no poder, teve 10 anos para mudar isso. E o que fez? Fatiou o país com a corja de políticos que sempre assolou a nação, aumentou o consumo artificialmente concedendo créditos à população, optou por uma política assistencialista de bolsas, enfim não investiu onde deveria, nem ajudou a reduzir a corrupção ou melhorar a gestão pública. Agora a conta está sendo apresentada, numa manifestação independente nunca vista na história deste país. Não se trata de um movimento de classe A, B, C ou D, trata-se de uma revolta popular e grandiosa. E não é só contra o PT não, é contra esse monte de partidos e de políticos vagabundos que vem explorando o povo há décadas.
ResponderExcluirE digo mais, a indignação ainda é pouca diante de tanto descaso. Vá alguém depender da educação ou dá saúde pública para sentir o quanto o brasileiro é desrespeitado. As pessoas ficam meses aguardando para fazer um exame de saúde, morrem nos corredores dos hospitais, não dispõem das mínimas condições para tratamento de suas doenças. Porém, os políticos, quando ficam doentes, vão com o dinheiro do povo, se tratar no Sírio Libanês. É uma vergonha, nosso povo é pacífico demais. Diante de tanta injustiça, temos toda razão de protestar e protestar muito, porque de outra forma não seremos ouvidos. E os resultados já começaram a aparecer, porque eles estão com medo e é bom que tenham medo, porque de outra forma as consequências serão bem piores.
Temos uma tributação de país desenvolvido e serviços de terceiro mundo. Basta! Temos que apoiar todas essas manifestações e expor nossa indignação com tudo isso. Vamos em frente! A revolução francesa demorou 10 anos, nós estamos apenas começando.
É isso aí cara, sou seu fã!
ResponderExcluirPerfeito Branquinho, por isso achei bem tempestiva as ações da Dilma, incluindo os prefeitos e governadores na sua primeira reunião depois de se reunir com o colegiado de seus ministros. Jogou a responsabilidade para o Congresso, que começou a se mexer e logo derrubou a PEC 37. Aqui vi o valor da Presidenta.
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