Ontem vi pela internet a negociação entre o Conselho da Cidade de São Paulo com o MPL, e houve um acordo ao final. O prefeito Fernando Haddad mostrou que a redução do preço da passagem, num orçamento limitado, implicaria na redução de outros gastos sociais, e se comprometeu a ir a Brasília negociar com o Congresso e o governo federal alternativas de subsídio.
Comprometeu-se a fazer uma nova reunião nesta semana, o que para um político experiente sabendo da mega-manifestação de quinta-feira certamente traria alguma resposta antes do ato. Saiu da reunião e horas depois a prefeitura era atacada, vandalizada,na frente de todo mundo, que por omissão concordava com aquilo. Ao lado ardiam um carro de reportagem da TV Record e uma cabine policial. À noite o prefeito teve seu prédio cercado pelos manifestantes ameaçando-o e à sua família.
Moral da estória: Haddad cancelou a ida a Brasília para avaliar os prejuízos na prefeitura, inviabilizando o prazo que havia se comprometido. Esse movimento é amplo, um mosaico de interesses, mas tem uma direção, senão ninguém se moveria até por falta de agenda.
Que direção é essa que se camufla por baixo de um movimento que se quer dizer "sem líderes"? Que método é esse, onde se combina uma coisa e em seguida se rompe o compromisso com coação, assédio, bullying de massas contra uma pessoa? Certamente não é democrático, mas é o método fascista. Muita gente que entra no movimento em primeira viagem (71%, segundo o Datafolha) não compreende essas manobras, e tenderá a se decepcionar à medida que o vandalismo consentido e as contradições forem aflorando.
Se era para não buscar solução para a questão concreta do movimento, que é o preço da passagem, por que participar de fóruns do sistema, como foi a reunião do Conselho da Cidade? Parece que a direção do movimento, agora que atingiu grandes dimensões, está querendo o prolongamento da situação de crise por reivindicações imediatas para depois extrair mais dividendos políticos.
Comprometeu-se a fazer uma nova reunião nesta semana, o que para um político experiente sabendo da mega-manifestação de quinta-feira certamente traria alguma resposta antes do ato. Saiu da reunião e horas depois a prefeitura era atacada, vandalizada,na frente de todo mundo, que por omissão concordava com aquilo. Ao lado ardiam um carro de reportagem da TV Record e uma cabine policial. À noite o prefeito teve seu prédio cercado pelos manifestantes ameaçando-o e à sua família.
Moral da estória: Haddad cancelou a ida a Brasília para avaliar os prejuízos na prefeitura, inviabilizando o prazo que havia se comprometido. Esse movimento é amplo, um mosaico de interesses, mas tem uma direção, senão ninguém se moveria até por falta de agenda.
Que direção é essa que se camufla por baixo de um movimento que se quer dizer "sem líderes"? Que método é esse, onde se combina uma coisa e em seguida se rompe o compromisso com coação, assédio, bullying de massas contra uma pessoa? Certamente não é democrático, mas é o método fascista. Muita gente que entra no movimento em primeira viagem (71%, segundo o Datafolha) não compreende essas manobras, e tenderá a se decepcionar à medida que o vandalismo consentido e as contradições forem aflorando.
Se era para não buscar solução para a questão concreta do movimento, que é o preço da passagem, por que participar de fóruns do sistema, como foi a reunião do Conselho da Cidade? Parece que a direção do movimento, agora que atingiu grandes dimensões, está querendo o prolongamento da situação de crise por reivindicações imediatas para depois extrair mais dividendos políticos.
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