
Apenas nesta semana duas capas de O Globo mostram a que ponto o ódio ao Brasil em defesa de interesses privados chegou à redação do jornal.

Estamos a uma semana de um dos maiores eventos mundiais do principal esporte nacional, e não se vê uma só camisa verde-amarela vendida pelos camelôs. Nem ruas pintadas. Nem empolgação. Culpa da seleção? Nem toda. Se fosse na Argentina, mesmo com o pior dos times, o povo estaria fazendo o melhor para a festa dar certo, para que o país ficasse bem na foto. E por aqui? Os mimimis demagógicos (tem estádio novo mas não tem saúde, educação, etc) e a priorização negativa dos detalhes. Cheguei a ver reportagem mostrando entulho no entorno do Maracanã sem nenhuma imagem interna.
Na edição de hoje achincalham o ministro da Fazenda, Guido Mantega, porque a agência classificadora de risco Standard & Poors deu um viés de baixa (não baixou nada) na nota do Brasil, o que pode afastar investidores. Hoje Mírians e Mervais colocarão essa matéria como a chegada do apocalipse. Aí a campanha junta a mídia bandida nacional com o Financial Times, por exemplo, que pede a cabeça de Mantega porque atrapalha os interesses estrangeiros na economia nacional.
É crime de lesa-pátria, de traição para favorecer potências e empresas estrangeiras. Enquanto tivermos o poder paralelo de umas poucas famílias para desestabilizar o país eles o farão. É preciso ter marco legal para impedir que impérios de comunicação imponham tudo, desde valores a interesses do capital sobre o nosso povo.
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