Virou prática comum organismos de imprensa de grande alcance propagarem notícias falsas ou manipuladas para alterar o funcionamento do mercado buscando ganhos para alguns grupos ou perdas para outros. O nome disso é CRIME CONTRA A ECONOMIA POPULAR, previsto a lei 1521/51 no seu artigo 3o:
VI - provocar a alta ou baixa de preços de mercadorias, títulos públicos, valores ou salários por meio de notícias falsas, operações fictícias ou qualquer outro artifício;
A verdadeira campanha de notícias falsas ou manipuladas com o sentido de favorecer grupos, como os banqueiros e especuladores pela alta dos juros, ou desestimular a economia através da sistemática propaganda de maus indicadores é crime.
Quem ganha, por exemplo, quando se diz que a inflação está fora de controle, e propaga que "todos os setores estão aumentando preços e indexando", a partir da constatação de uma alta da inflação que no mês seguinte recuou? Usar o preço do tomate, um único gênero da cesta básica, para dizer que o governo perdeu o controle da economia?
A economia se move por expectativas. Hoje, por exemplo, o jornal O Globo dá um show de manipulação ao publicar em destaque que o governo gastou apenas 17% do que foi programado para 2013, até o mês de abril. Esse dado é o que fará parte de toda a sua extensa capilaridade de meios de comunicação, associado à tese política de baixo pib, de perda de credibilidade no exterior, de falta de investimentos em infra-estrutura e outros elementos que fazem parte da verdadeira campanha de quebra de expectativas na economia com intuito eleitoral e promoção, em especial, do remédio de sempre: aumento dos juros, para agradar aos patrocinadores de boa parte dos seus veículos.
No próprio corpo da matéria há uma declaração do Ministério do Planejamento desmentindo o uso desse dado, afinal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias só foi regulamentada em abril. Pouca gente sabe que o gasto dos governos fica parado esperando a lei, e que o país só começa mesmo a pagar seus investimentos a partir de abril/maio.
No início do ano se tentou apagar o país através da veiculação de notícias alarmistas sobre falta de energia, que devem ter feito empresas mudarem suas estratégias de investimento, prejudicando a si próprias e à economia em geral. A Folha chegou a falar em reuniões emergenciais do governo para discutir o iminente apagão. O Globo estampou que empresários iriam comprar geradores. No final das contas, o preço da energia baixou, não houve apagão, os níveis dos reservatórios hoje estão iguais aos do ano passado e quem acreditou nesse sensacionalismo certamente perdeu. E quem mentiu ficou impune.
Essa má-fé na desinformação de cunho político é crime. Repetida milhares de vezes, vira verdade, como fazia a propaganda nazista nas mãos de Goebbels. O resultado não é só a destruição da credibilidade de um governo, mas o solapamento das expectativas na economia, tanto pelo lado dos empresários como dos consumidores. É a manipulação de toda a cadeia produtiva com notícias falsas e manipuladas. Será que ninguém se toca disso, para propor medidas judiciais que enquadrem ou como propaganda política fora de hora ou crime contra a economia popular?
O mínimo que o governo poderia fazer é o direito de resposta garantidos os mesmos espaços. É ocupar espaços nos telejornais para repor a verdade. Não é censura, nem cerceamento á liberdade de expressão. Quando se chega a esse ponto de partidarização e de sabotagem econômica, o mínimo que as autoridades devem fazer é repor a verdade.
VI - provocar a alta ou baixa de preços de mercadorias, títulos públicos, valores ou salários por meio de notícias falsas, operações fictícias ou qualquer outro artifício;
A verdadeira campanha de notícias falsas ou manipuladas com o sentido de favorecer grupos, como os banqueiros e especuladores pela alta dos juros, ou desestimular a economia através da sistemática propaganda de maus indicadores é crime.
Quem ganha, por exemplo, quando se diz que a inflação está fora de controle, e propaga que "todos os setores estão aumentando preços e indexando", a partir da constatação de uma alta da inflação que no mês seguinte recuou? Usar o preço do tomate, um único gênero da cesta básica, para dizer que o governo perdeu o controle da economia?
Exemplo de notícia manipuladora da economia |
No próprio corpo da matéria há uma declaração do Ministério do Planejamento desmentindo o uso desse dado, afinal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias só foi regulamentada em abril. Pouca gente sabe que o gasto dos governos fica parado esperando a lei, e que o país só começa mesmo a pagar seus investimentos a partir de abril/maio.
No início do ano se tentou apagar o país através da veiculação de notícias alarmistas sobre falta de energia, que devem ter feito empresas mudarem suas estratégias de investimento, prejudicando a si próprias e à economia em geral. A Folha chegou a falar em reuniões emergenciais do governo para discutir o iminente apagão. O Globo estampou que empresários iriam comprar geradores. No final das contas, o preço da energia baixou, não houve apagão, os níveis dos reservatórios hoje estão iguais aos do ano passado e quem acreditou nesse sensacionalismo certamente perdeu. E quem mentiu ficou impune.
Essa má-fé na desinformação de cunho político é crime. Repetida milhares de vezes, vira verdade, como fazia a propaganda nazista nas mãos de Goebbels. O resultado não é só a destruição da credibilidade de um governo, mas o solapamento das expectativas na economia, tanto pelo lado dos empresários como dos consumidores. É a manipulação de toda a cadeia produtiva com notícias falsas e manipuladas. Será que ninguém se toca disso, para propor medidas judiciais que enquadrem ou como propaganda política fora de hora ou crime contra a economia popular?
O mínimo que o governo poderia fazer é o direito de resposta garantidos os mesmos espaços. É ocupar espaços nos telejornais para repor a verdade. Não é censura, nem cerceamento á liberdade de expressão. Quando se chega a esse ponto de partidarização e de sabotagem econômica, o mínimo que as autoridades devem fazer é repor a verdade.
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